quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tropicália

Tropicália ou Tropicalismo - mesmo tendo se manifestado entre as artes plásticas, o cinema, o teatro, a poesia - foi um movimento cultural que se desenvolveu com maior ênfase na Música Popular Brasileira.

Influenciado pelo pensamento de vanguarda, pela cultura pop, pela revisitação aos conceitos da Semana da Arte Moderna de 22, o marco, o nascimento do Tropicalismo se dá no final dos anos 60, do século passado.

Influenciando artistas, em especial os músicos populares, o Tropicalismo está presente de forma explícita ou implícita na arte produzida nos dias atuais.

Para conhecer um pouco da influência da Tropicália na música de hoje, acesse e assista:

A Tropicália, ouça:



terça-feira, 20 de abril de 2010

Financiamento à cultura

* Trecho do livro O Poder da Cultura, de Leonardo Brant, publicado em www.culturaemercado.com.br/ideias/financiamento-a-cultura/


























O financiamento público de cultura deve abarcar diferentes dimensões de uma política cultural, com instrumentos adequados para cada tipo necessidade.

A base da pirâmide é a infra-estrutura, necessária para o desenvolvimento de todas as outras funções.

No topo, a indústria cultural.

Todo o investimento que visa garantir os direitos culturais ao cidadão é responsabilidade constitucional do Estado.

Isso inclui:

· Criar e manter equipamentos culturais;

· Valorizar o patrimônio;

· Formar e informar o cidadão;

· Oferecer acesso à tecnologia de informação e comunicação.

Assim como o fluxo econômico depende de infra-estrutura viária e energética, o país precisa de um investimento de base que desenvolva o fluxo simbólico.

O potencial simbólico de um povo e de uma nação está intimamente ligado sua capacidade de desenvolvimento artístico, estético, de linguagem e de mercado.

O Brasil precisa desenvolver fundos públicos autônomos, qualificados e com orçamento para lidar com essa emergência

O fomento não pode estar à mercê do mercado, tampouco sujeito às intempéries do governante de plantão.

Há uma grande concentração de iniciativas localizada entre o experimentalismo e a indústria.

Nosso modelo de financiamento precisa incentivar o empreendedorismo, possibilitando o diálogo com o mercado, ao mesmo tempo que se pensa e se estruture como atividade artístico-cultural.

Os mecanismos de mecenato, já existentes e consolidados, precisam se readequar para atender a essa imensa demanda.

As indústrias culturais estão entre os setores econômicos que mais crescem no mundo, auxiliando na exportação de produtos brasileiros, gerando empregos e recolhimento de impostos.

Elas necessitam de incentivo direto para ampliar sua capacidade operacional, como redução da carga tributária ou concessão de empréstimos subvencionados.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Música e Educação.



Estamos vivenciando um dos mais importantes momentos da música no Brasil. O retorno do ensino musical no ensino fundamental e médio de todo o país. Jamais deveria ter deixado a grade curricular.

Mas são tantos os pontos a serem discutidos para que mais essa iniciativa não se torne apenas simbólica, ou que acabe apenas engrossando o rol das atividades didáticas do velho esquema "fingindo que ensina para quem finge que aprende com aval de quem finge que acredita". Ou ainda, que se torne mais uma disciplina tecnicista, conteudista, a ser decorada visando algum concurso.

Encontrei uma postagem de um colega, músico, brasileiro, pofessor universitário. Maestro Vladimir Silva. Lá ele aborda de forma clara muito dessas variáveis. Vale a pena ler: http://3.ly/LIW.

Falei do momento importante porque cultura é na verdade a essencia, a alma, de um povo, de uma comunidade. Sabemos do status internacional de que a música brasileira desfruta. Contudo qual é esse mesmo status dentro de nossas fronteiras? Que música os brasileiros ouvem? Por quê?

Educar é confrontar a realidade e os conhecimentos do educando com novos e expansivos conceitos e saberes. Eis a oportunidade para a diversidade cultural, musical, a criatividade dos artistas brasileiros, profissionais ou de alma, ganharem o verdadeiro destaque que merecem.
Formar músicos? Não sei. Ajudar na formação de seres humanos, sim. Sensibilidade e raciocínio estimulados e desenvolvidos, como já comprovado, pelo estudo de música, de arte. Pessoas mais conscientes de si próprias. Público mais seletivo quanto à qualidade duvidosa da música produzida pela industria cultural. Seres humanos mais críticos. Platéias mais criteriosas. Cultura mais complexa em evidência propiciando o desenvolvimento de seres humanos mais próximos da plenitude. Mais felizes.

Esse é o momento de decidirmos se iremos realmente trabalhar para implantar a educação musical nas escolas ou se iremos agregar mais uma disciplina que preencha a grade curricular e infelizmente acabe se tornando mais um momento de despretensioso, ou pior, restritivo entretenimento.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Retorno


Após longo período afastado das postagens, o retorno.

Perspectivas, reflexões, questionamentos.
Motivação para encontrar temas relevantes a serem abordados de forma econômica e que mereçam ser compartilhados.

Vamos lá!